quarta-feira, fevereiro 27, 2008

QUE FITA VAI HOJE? - DÉCIMO SEGUNDO DIA

Presente em dois dos filmes que concorriam aos Oscars deste ano (Este país não é para velhos, que ganhou o prémio para o melhor filme, e No Vale de Elah), Tommy Lee Jones não é propriamente um desconhecido - mas talvez se possa dizer que não tem - ou não teve até há pouco - todo o reconhecimento que merecia. Não sendo um "galã" no sentido mais comum do termo, até pelo seu físico "rugoso", muitos filmes têm vivido em parte importante da energia e do talento das suas interpretações. É um actor que nos apetece sempre ver: como se dizia antigamente, em linguagem cinéfila popular, trabalha muito bem. A carreira de Tommy Lee Jones remonta ao princípio dos anos 70. Inclui muitos filmes produzidos para a televisão, entre os quais aquele em que obteve o seu primeiro grande prémio, o Emmy que lhe foi atribuído em 1983 pelo seu papel em The Executioner's Song (1982), adaptação do livro de Norman Mailer (1979), que foi de certo modo uma réplica do In Cold Blood (1966) de Capote. Foi só nos anos noventa que se começou a impôr no cinema. O ladrão tresloucado de Under Siege (Andrew Davis, 1992) ou o polícia de The Fugitive (Andrew Davis, 1992), em que ganhou o Oscar para papéis secundários, o militar do comovente Blue Sky (Tony Richardson, 1994) ou o assassino profissional de The Package (Andrew Davis, 1989 - este realizador indiscutivelmente menor de tantos filmes indiscutivelmente tão bem feitos merece que reparemos nele) - o Clay Shaw efeminado de JFK (Oliver Stone, 1991), são outros tantos papéis inesquecíveis. E há muitos mais. Já realizou dois filmes, o segundo dos quais se estreou não há muito: Os três enterros de Melquiades Estrada (2005). É uma vedeta (entre 1997 e 2002 os seus honorários em Men in Black 1 e MIB 2 passaram de 7.000.000 de dólares para 20, mais uma percentagem das receitas brutas, o que é a verdadeira marca do estrelato). Podemos vê-lo hoje na RTP 1 em Desaparecidas (The Missing, Ron Howard, 2003). Na TCM está a passar A gata em telhado de zinco quente (tem cinquenta anos, Cat on a Hot Tin Roof, 1958): mais um filme com Paul Newman, mais uma peça de Tennessee Williams e mais um filme do realizador Richard Brooks (a propósito de Newman, o título português de The Left-Handed Gun é Vício de matar).

1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

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quarta-feira, fevereiro 27, 2008 10:28:00 da tarde  

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